sábado, 30 de julho de 2011

ALIMENTOS E BOA MEMÓRIA


Como a alimentação pode contribuir para a sua memória

Você já se deparou com estes questionamentos:

Onde foi parar a chave do carro? O que vim buscar aqui? De onde eu conheço aquela mulher?
 
Se você já enfrentou esses "brancos" e concluiu que sua memória não está na melhor forma, antes de atribuir o fato à passagem do tempo ou à correria diária, reflita sobre suas escolhas à mesa. Estudos têm mostrado que a dieta equilibrada é fundamental para o bom funcionamento do cérebro. Cientistas do Human Nutrition Research Center on Aging (HNRCA), da Universidade Tufts, uma das mais renomadas instituições de pesquisa dos EUA, estão empenhados em mostrar que a alimentação adequada contribui para evitar o declínio das funções cognitivas e prevenir doenças degenerativas progressivas como Alzheimer, que ocasiona esquecimentos, dificuldade de raciocínio e alterações de comportamento.

Conheça melhor os alimentos que devem ter lugar garantido em suas refeições

OVO
É a principal fonte de colina, que não só participa da formação de novos neurônios, como ajuda a reparar as células cerebrais avariadas. Fora isso, constitui a matéria-prima da acetilcolina, neurotransmissor fundamental para a memória e o aprendizado. A colina favorece a função cognitiva e a melhora da depressão, ainda é tão importante quanto o ácido fólico para o desenvolvimento do sistema nervoso do feto. Uma gema tem cerca de 130 mg de colina.
Salmão, soja, fígado, germe de trigo e feijão trazem concentrações menores. Como se não bastasse, o ovo é fonte de proteína de alto valor biológico e ainda fornece diversas vitaminas do Complexo B, que facilitam a comunicação entre os neurônios.

PEIXE
O peixe alimenta o cérebro e a memória em particular. Ainda mais se for de águas frias, como salmão, sardinha, anchova, atum, arenque e cavala, por fornecerem ácidos graxos altamente benéficos, do tipo ômega 3, que tem reconhecida ação antiinflamatória. Um trabalho da Universidade Laval, no Canadá, demonstrou que eles protegem os neurônios contra os radicais livres, notórios destruidores de células. Nesse grupo de ácidos graxos destaca-se o DHA (ácido docosahexaenóico). Estudos populacionais conduzidos pela equipe de Ernst Schaefer, também do HNRCA, identificaram um risco 47% menor de desenvolver Alzheimer em indivíduos com taxas significativas de DHA por consumirem pelo menos uma porção de peixe por semana. Segundo o pesquisador, esse ácido graxo preserva as membranas dos neurônios, colaborando para a troca de informações entre eles. Por fim, os peixes ainda fornecem a vitamina D, que contribui para a renovação dos neurônios.

MAÇÃ
É uma das principais fontes de fisetina, composto que favorece o amadurecimento das células nervosas e estimula os mecanismos cerebrais associados à memória. Também possui altos níveis de quercetina, um antioxidante que parece ajudar na estimulação da memória e proteger o cérebro contra a doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer.

BRÓCOLIS
Ótima fonte de ácido fólico, vitamina do complexo B necessária à formação do sistema nervoso do feto. Participa de reações químicas que regulam a conexão entre as células nervosas e influenciam o desempenho cognitivo.

CEREAIS INTEGRAIS
Fonte de vitamina E; vitamina B1, vitamina B3 e ácido fólico, que auxiliam o desenvolvimento e funcionamento das células nervosas. A niacina (vitamina B3) atua na oxigenação dos tecidos, incluindo o cérebro, melhorando seu desempenho. O manganês reduz irritação nervosa e melhora a memória e o  zinco e selênio possuem ação neuroprotetora. Os cereais integrais também estão no grupo dos carboidratos de lenta digestão e ajudam a abastecer o cérebro com a glicose, combustível essencial para o seu funcionamento.

AZEITE DE OLIVA

Rico em ácidos graxos monoinsaturados, que integram a membrana das células nervosas e aceleram a transmissão de informação entre elas.



SOJA
 Possui vitamina E; colina; ácido pantotênico (vitamina B5) que atua na liberação da energia dos carboidratos; contem fosfolípidos, nutrientes essenciais para a função cerebral, participando na recuperação das estruturas do sistema nervoso e da memória. 


 Mas não esqueça também:
Para prevenir a perda de memória e até mesmo adiá-la, é importante praticar exercícios, assim como palavras cruzadas, leitura diária e, para os mais esquecidos, a adesão de uma agenda para anotações.


domingo, 17 de julho de 2011

MALEFÍCIOS DE TREINAR EM JEJUM

BARRIGA VAZIA X TREINO = EMAGRECIMENTO, SERÁ ????



Existe um mito que treinar em jejum facilita a redução do peso corporal e emagrecimento. De fato, o indivíduo perde peso, mas isso não quer dizer o mesmo que emagrecer que significa: reduzir a gordura corporal e não simplesmente o peso (que é composto por água, músculos, órgãos, vísceras e gorduras).

Independente do tipo de exercício, intensidade e duração da modalidade que você pratica ou pretende fazer, a regra é clara: JEJUM, JAMAIS!



O que acontece no jejum é que, ao restringir fontes de energia pela alimentação, nosso organismo procura outras fontes para manter-se ativo, recorrendo ao estado catabólico, podendo utilizar ate mesmo o músculo como energia, aí lá se vai aquelas horas treinando para hipertrofiar.

  Já é de comum acordo entre os profissionais da nutrição e dos esportes, que as gorduras só “queimam” em organismos bem alimentados nutricionalmente, pois caso contrario o que resta ao nosso corpo são as proteínas, facilmente encontradas no tecido muscular. E é justamente por isso que pessoas que adotam esses hábitos alimentares têm dificuldade de ganhar massa magra. Vale lembrar que o jejum ou oferta inadequada de nutrientes no pós-treino também é prejudicial, pois além de utilizar proteínas do tecido muscular como energia durante o exercício, não há recuperação adequada de proteínas via oral após o treino.


Enfim!
E não pense que o jejum em outros períodos afastados do treino é melhor: o mecanismo é o mesmo e todo esse esforço para buscar outras fontes de energia, faz com que seu corpo se proteja de outras futuras restrições e desacelera seu metabolismo para poupar energia    
= DIFICULDADE NO EMAGRECIMENTO!



  Resumindo:

Não é a restrição de alimentos em determinado período que fará você emagrecer e sim o déficit calórico no final do dia!

ADAPTADO: http://nutricaonoesporte.blogspot.com


terça-feira, 12 de julho de 2011

alimentação, saúde, beleza

Alimentação x Estética


Muitos são os problemas estéticos que incomodam mulheres e homens. Dentre estes estão a flacidez, estrias, celulite, gordura localizada e envelhecimento cutâneo. A boa notícia é que, por meio da escolha de um estilo de vida saudável e uma alimentação balanceada, podemos previnir e amenizar muitos destes problemas.
Saiba um pouco mais:

ENVELHECIMENTO CUTÂNEO

O envelhecimento da pele ocorre devido a fatores genéticos e a fatores ambientais, sendo que a alimentação é a opção mais facilmente modificável, que pode auxiliar a combater os radicais livres produzidos pelo estresse do nosso dia-a-dia.
O envelhecimento cutâneo pode ser prevenido através do controle da exposição solar, consumo de álcool moderado, dieta rica em antioxidantes, fibras dietéticas e hidratação satisfatória. Com a alimentação adequada, nossas células irão receber os nutrientes que vão neutralizar a ação negativa dos radicais livres produzidos por qualquer causa, seja pela poluição, excesso de atividade física, estresse, ou mesmo os danos provocados pelos radicais produzidos normalmente pelo nosso organismo.



FLACIDEZ

Ganho de peso, sedentarismo, fumo e dietas radicais desequilibradas são algumas causas da flacidez. Para a prevenção, deve-se evitar grandes oscilações de peso e manter uma dieta balanceada e nutritiva com alimentos protéicos de boa qualidade (carnes magras, aves, peixes, queijos brancos, leite desnatado, iogurte) e líquidos (água, sucos naturais, água de coco e chás).
Para acabar com a flacidez é necessário estar com o peso adequado, pois a gordura em excesso é armazenada como tecido adiposo em várias partes do corpo.
A solução está em manter o peso ideal, seguir uma dieta adequada e praticar exercícios para o enrijecimento dos músculos.


CABELOS

Para ter cabelos bonitos, evitando a queda e o enfraquecimento dos fios, é necessário ter uma alimentação bem colorida, onde você estará consumindo vitaminas e minerais na dose certa. Uma alimentação rica em vitamina A e complexo B, minerais zinco e selênio, além de ácidos graxos essencias é fundamental. Por isso consuma alimentos integrais (como aveia, centeio, cevada, arroz integral), frutas, frutas oleaginosas, legumes, soja, leite e derivados.
Dietas radicais, pobres em proteínas, vitaminas e minerais dificultam o crescimento dos fios e acarretam na perda do brilho e da força dos cabelos.


UNHAS

Unhas saudáveis são fortes, lisas e com um tom rosado. Para que elas estejam assim, procure consumir alimentos ricos em proteínas como carne vermelha, aves, peixes. Sempre optando por carnes de composição magra. Não deixe também de consumir alimentos ricos em cálcio, como: leite, queijo, iogurte e também vegetais e cereais integrais contemplando a sua alimentação com o aporte adequado de  vitaminas e minerais.


CELULITE

A causa da celulite pode ser por diversos fatores ou pelo conjunto deles: sedentarismo, estresse, fumo, hábitos alimentares inadequados, problemas circulatórios, alterações hormonais, entre outros. Estar acima do peso faz com que piore o quadro da celulite, por isso procure manter seu peso ideal.
Uma alimentação à base de frutas, legumes, verduras, carnes magras e cereais integrais, boa hidratação, além de manter um bom funcionamento e saúde intestinal podem colaborar e muito para prevenção e tratamento destes furinhos indesejáveis. Já doces, frituras, bebida alcoólica e alimentos industrializados, que contém muito sódio e conservantes, devem ser evitados, já que agravam a aparência da celulite. Lembre-se a prática de exercício físico é fundamental.


ESTRIA

A prevenção pode ocorrer através da hidratação da pele, controle de alterações de peso, chamado de “efeito sanfona” e  por uma dieta equilibrada. Os tratamentos visam amenizar a aparência das estrias e envolvem ácido retinóico e procedimentos como peelings, além de dieta hipogordurosa e terapia nutricional antioxidante.

Fonte:  Manual de Atendimento em Nutrição e Estética, 2ª edição, 2011 - IPGS
 

terça-feira, 5 de julho de 2011

Alimentação Detoxicante


O que é Detoxificação do Organismo?

Detoxificação é qualquer processo para a eliminação de substâncias consideradas tóxicas ao organismo, que ocorre em todas as células do corpo, mas principalmente nas do fígado e do intestino. As principais vias de eliminação das toxinas são pela urina, fezes, suor.


Acumulamos muitas toxinas no nosso corpo, que estão presentes nos alimentos, no ar, na água e no ambiente em que vivemos. Estas toxinas podem gerar danos ao organismo de maneira cumulativa, podendo alterar nosso processo metabólico normal.
As principais fontes de intoxicação são os metais tóxicos, como o chumbo das soldas das latas, canos de cobre, alumínio de utensílios de cozinha, mercúrio das amálgamas, peixes contaminados com mercúrio, tintas a óleo e cosméticos, materiais de limpeza (formaldeído, tolueno, benzeno), medicamentos, álcool, pesticidas, herbicidas, aditivos alimentares, entre outros.
Atualmente, alguns sintomas de saúde vem sendo associados com intoxicação, ainda que sejam moderados, tais como: dores de cabeça, fadiga, dores musculares, indigestão, tremores, constipação, anemia, tonturas e até mesmo depressão.

O processo de detoxificação:

1- Remover da alimentação diária alimentos e bebidas que comumente contêm toxinas e alérgenos alimentares: peixes contaminados, glúten, álcool, leite de vaca, carne vermelha, açúcar e  amendoim.

2- Prover: uma dieta alimentar que supra as necessidades básicas de cada indivíduo. Ao contrário do que algumas pessoas acreditam, o jejum não é indicado, pois neste estado o organismo libera corpos cetônicos, dando ainda mais trabalho ao fígado. Também é importante oferecer aminoácidos e vitaminas essenciais para garantir o bom funcionamento deste órgão.
Alguns dos nutrientes envolvidos na detoxificação são: tiamina (vit. B1), riboflavina (Vit. B2), niacina (vit. B3), cianocobalamina (vit. B12), ácido fólico, flavonóides, fosfolipídios, vitamina C, glutationa, aminoácidos de cadeia ramificada, magnésio e enxofre. Além desses, aminoácidos como a metionina são essenciais, pois estão envolvidas no processo de formação da glutationa, que apresenta importantes funções antioxidantes e detoxificantes.

3- Hidratação: é extremamente importante para promover a eliminação dos produtos biotransformados, possibilitando a eliminação mais eficiente dos compostos tóxicos que se tornam hidrossolúveis.

A dieta detoxificante deve conter:
- Alimentos como chá verde, preto, água de coco, alecrim, alho e cebola, frutas cítricas, frutas vermelhas, oleagenosas, cereais integrais, leguminosas, peixes e alimentos orgânicos.


- As brássicas, como brócolis, couve-de-bruxelas, repolho, couve-flor e couve.

- Produtos integrais (massa, arroz, biscoitos, torradas, pães).

- Os flavonóides, como quercetina (maça, cebola e brócolis) e rutina (limão, laranja e uvas), são antioxidantes que reduzem a formação de radicais livres.

- A curcumina, presente no açafrão da terra, apresenta potentes efeitos antioxidantes, antiinflamatórios e antimutagênicos.

 
Orientações gerais para o processo de detoxificação:


- Consumir sempre que possível alimentos orgânicos (livres de agrotóxico).

- Cuidar da higiene dos alimentos.

- Na impossibilidade de consumir alimentos orgânicos, preferir produtos de época, que requerem menores quantidades de agrotóxico.

- Evitar produtos industrializados, enlatados e comidas congeladas.

- Evitar temperos prontos que possuem na sua composição glutamato monossódico.

Proibidos e liberados
Veja os alimentos que você pode ou não comer sem culpa...

 
Sinal verde
· Abacaxi    · Acelga   · Berinjela   · Beterraba   · Cavalinha   · Cenoura          · Chá verde   · Chuchu   · Erva-doce   · Espinafre   · Gengibre   · Hortelã         · Maçã   · Maracujá   · Melancia   · Melão   · Pêra   · Pepino   · Rúcula            · Salsão   · Uva
Sinal vermelho
· Azeitona   · Bacalhau   · Batata frita   · Carne vermelha   · Carne-seca   · Catchup        · Embutidos   · Enlatados   · Fritura   · Mortadela    · Mostarda  · Pães e bolos . fermentados   · Palmito em conserva   · Patê muito temperado · Presunto   · Picles   · Pipoca salgada   · Queijos amarelos   · Salame  · Salgadinho ·  Sopa pronta (rica em sódio)

RECEITA: Suco Detox
Ingredientes:
1 colher de sobremesa de hibisco seco (encontrado em casa de produtos naturais)
1 folha de couve
1 cenoura cortada em rodelas
1 colher de chá de lêvedo de cerveja
1 laranja descascada e cortada em pedacinhos
1 colher de chá de mel
1 cubo de gelo
Modo de Preparo:
Ferva uma xícara de água, desligue o fogo e acrescente o hibisco. Deixe em infusão por 5 minutos; Coe e bata no liquidificador com os demais ingredientes; Coe novamente e sirva imediatamente.
Rendimento: 1 copo com 85 calorias
 A implementação da dieta detoxificante deve ser feita de maneira progressiva, e tem duração média de 3 a 4 semanas, com acompanhamento nutricional. 

Referências: Nutri Essencial Consultoria em Nutrição;
 http://idmed.uol.com.br/Nutrição/Alimentação/detoxificacao-hepatica.html