Como seres humanos, precisamos das calorias para sobrevivermos. E é este o combustível responsável por fornecer energia ao nosso organismo para funções vitais como os batimentos cardíacos, respiração, digestão e qualquer esforço que fizermos.
Por isso, não podemos realizar dietas restritivas, com o número de calorias abaixo da taxa de metabolismo basal. Além de não seguirmos a dieta por muito tempo, o organismo vai apresentar sintomas como irritação, dores de cabeça e hipoglicemia.
Todos os alimentos apresentam calorias, uns mais outros menos, mas o que realmente devemos levar em consideração na hora da refeição é a qualidade da caloria. É preferível ingerir um alimento mais calórico e que tenha uma funcionalidade no metabolismo, do que um baixa calorias, que seja vazio.
Por exemplo: é vantajoso ingerir um pão integral (rico em fibras) que, mesmo sendo um pouco mais calórico, vai atuar no controle da glicemia e do colesterol, vai beneficiar o intestino, dar mais saciedade e ainda ser mais termogênico na sua digestão, do que consumir um pão branco light que vai ter menos calorias, mas não ser funcional.
De nada adianta ficarmos ligados no rótulo dos alimentos só observando se ele é diet ou light, mas sim, devemos saber o porquê dele ter esta classificação - tem uma redução de gordura, açúcar, sódio? Temos que desmistificar a questão de que diet e light emagrecem e observar mais os nutrientes que nos beneficiarão pelo seu consumo.
Para emagrecer ou se manter em um peso saudável, é necessário sim o controle da ingestão calórica, pois o excesso de calorias promoverá o aumento do peso. Também, saber a combinação correta dos alimentos fará a diferença para obter uma composição corporal desejada. Para isto, uma orientação nutricional personalizada fará a diferença – emagrecer sem passar fome e comendo saudável.
Matéria Jornal Design - Nutricionista Letícia Bettinelli
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